Profissionalismo – Não dá para não ter (análise crítica)

Como comentei alguns dias atrás, estava a ler este livro e, agora, exponho aqui um pouco do meu ponto de vista sobre tal leitura. 🙂 Assim, você poderá decidir por si só se o compra, pega emprestado ou seja lá o que tiver vontade caso goste.

O primeiro ponto que me chamou a atenção foi, com certeza, o título e o layout da capa: azul com alguns detalhes, com o título principal atravessando toda ela em letras bem garrafais e o subtítulo no canto, próximo, grande mas com um destaque menor. Diria que um layout bem simples, mas eficiente, caso contrário, não teria conseguido atrair a minha atenção. Bem, tive então que dar ao livro (ou à mim) uma oportunidade e peguei-o.

A segunda coisa que me chamou a atenção fora o preço do livro, que pode ser encontrado na faixa de R$ 12,00 a R$ 15,00. Sim, não é um livro bastante extenso, contendo 112 páginas.

A terceira coisa a ser observada foi o nome da autora: Maria Elizabete S. D’Elia. Bem, não a conhecia, então chequei a biografia dela no livro: contando com mais de duas décadas como secretária, quase 15 anos ministrando cursos para secretárias, diretora de Comunicações das Secretárias do Estado de São Paulo, consultora de empresas e associada do PSI (Professional Secretaries International). Bem, com certeza ela deveria possuir bastante experiência profissional e deveria ter algo a nos apresentar de tudo isso.

Capa do livro Profissionalismo - não dá para não ter

Algo que senti durante a leitura do livro é o fato de que a autora menciona muitos temas bons para discussão (tanto é que um deles rendeu inspiração para o meu artigo Dez características do profissional de sucesso), entretanto, pelo limitado espaço para dissertação (convenhamos que 112 páginas não nos permite aprofundar ou diversificar demasiadamente) alguns acabaram sendo tocados muito superficialmente.

Senti também que poderíamos ter mais exemplos, apresentando casos de sucesso/insucesso na prática.

Ela explica sobre diversas características que, para mim, faz mais do que sentido sua importância e papel na formação do bom profissional. Claro, apesar de ser ainda bastante jovem, já atuei como freelancer para empresas de diversos lugares, então ou absorvia as “características de um bom profissional”, ou com certeza eu não conseguiria sobreviver nesse ramo por muito tempo.

Só que tenho que ver sob a ótica de alguém inexperiente, que está procurando seu lugar, e ele pode ficar um pouco perdido às vezes. Não estou citando quanto à linguagem do livro: a autora trabalha o tempo todo com uma linguagem simples, clara e objetiva que facilita a sua compreensão. Mas senti vontade de vê-la citar exercícios que a pessoa poderia praticar, pensamentos que poderia repetir para si mesmo e tantas outras ferramentas que muitos palestrantes e autores de livros vêm adotando junto com seu público a fim de facilitar a fixação das idéias lá apresentadas, bem como compreender ainda mais a importância de cada conceito lá apresentado.

Quanto ao que é apresentado, não me lembro de ter discordado de algo. Deixem-me folhear outra vez o livro aqui… É, “passei os olhos” por cima outra vez e não encontrei nada de que discordasse.

Acredito que, pelo preço e pela leitura proporcionada, este é um bom livro para se adquirir, ler e usar como “trampolim”, ponto de partida para aprender e se aprofundar mais sobre cada aspecto abordado em outras obras, sites, apostilas e cursos.

Volto a repetir: acho a leitura do mesmo agradável, mas insisto que o interessado não se limite a ler somente este livro. Repito isso porque alguém poderia interpretar-me mal e achar que estou a rejeitar a obra, quando na verdade, como comentei lá em cima, ela já foi até ponto de partida de um texto meu (e poderá ser ainda de mais um ou dois outros artigos 😉 ).

Agora, como disse, se vai ler, faça-o com seriedade e busque “expandir seus horizontes” procurando outras fontes de informação e exemplos cotidianos para complementar seu aprendizado.

Se fizer direitinho, acredito que você vai agradecer a autora pelas suas palavras de orientação. 😉

Ah, e para encerrar, concordo com ela: “Profissionalismo – não dá para não ter”. Hoje, tal característica não é um “a mais”, mas sim um fator de sobrevivência, obrigatório a todos os que estão entrando no mercado de trabalho.

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