Sim e isso já não é mais tão novidade.
Lembro-me que em fins de 2006 fiz a assinatura por um ano de duas revistas: a Galileu (uma excelente revista na área de ciência e tecnologia, diga-se de passagem) e a Pequenas Empresas & Grandes Negócios (como muitos, estava começando a pensar em abrir meu próprio negócio 🙂 ).
Nelas, muitas vezes ouvi falar sobre vários casos de empresas que desenvolvem produtos ecologicamente corretos, buscam consultoria para tornar a sua produção ecologicamente correta ou ao menos busca apóiar instituições a fim de reparar/neutralizar os malefícios que geralmente causa ao meio ambiente por meio de sua produção/manutenção (como é o caso das várias empresas que possuem hoje o certificado de neutralização de carbono).
Um exemplo de “empresa verde” que garante que hoje é neutralizada toda a sua produção de carbono é a DreamHost, onde este nosso site encontra-se hospedado (e este é obviamente mais um motivo para querermos permanecer com eles 🙂 ).
Um outro exemplo é o de Eduardo Kehl, que transformou a sua indústria de borrachas em um laboratório de pesquisas com um desafio em mãos: criar uma nova substância (batizada bioespuma) capaz de substituir o poliestireno expandido (substância usada em isopores tradicionalmente, inclusive naquelas “bandejas” de carne que vemos nos supermercado). Enquanto que o poliestireno expandido leva 500 anos para se decompor, a bioespuma leva somente dois anos!
E não pára por aí: até mesmo prédios estão sendo projetados a fim de serem ao máximo auto-suficientes, por meio de mecanismos de reaproveitamento de água, células para coleta de energia solar e tantas outras coisas.
Durante todo o ano de 2007 (e também neste primeiro semestre de 2008), ouvimos muitas iniciativas de empresas e pessoas a fim de desenvolver e implantar soluções ecologicamente corretas: bancos e grandes empresas já começam a emitir cartilhas a seus clientes falando sobre suas iniciativas em prol disso, pequenas e médias empresas fazem sua parte buscando adquirir matéria-prima e serviços de empresas com algum tipo de selo ou certificado que garanta a qualidade da mesma como uma empresa preocupada com o meio ambiente, etc.
Iniciativas como estas muitas vezes custam caro às empresas, mas com certeza o resultado ao longo de 5 ou 10 anos é satisfatório. Estamos falando da preservação do nosso planeta – se sabemos que temos que varrer nossa casa, por que não empregar uma limpeza também no mundo onde moramos enquanto há tempo?
Se as coisas progredirem do jeito que vão (e todos nós formos conscientes e apoiarmos essas iniciativas!), quiçá a humanidade ainda não tem “cura”? Quero dizer, se não conseguimos parar de produzir, ao menos que não poluamos mais.