Os Riscos dos Hábitos Alimentares dos Jovens

Boa noite a todos!

Como tema para discussão e reflexão, hoje gostaríamos de falar sobre os perigos que nossas crianças e adolescentes correm dia após dia.

E não estamos falando sobre os perigos da insegurança das ruas, do tráfico de drogas outros males que, apesar de serem altamente destrutivos, são melhor combatidos e prevenidos devido ao fato de serem mais facilmente perceptíveis. Queremos falar sobre os riscos propiciados pela atual dieta alimentar que muitos jovens acabam por submeter-se e que acaba por ir degenerando lentamente suas funções vitais, seja pelo excesso de peso, seja pela deficiência de certas vitaminas e/ou sais minerais.

Todos nós sabemos a importância de uma boa alimentação, mas sejamos sinceros, é difícil resistir hoje em dia, num mundo onde geralmente “tudo o que é gostoso é proibido, ilegal ou engorda”.

Não é de estranhar o fato de convivermos em uma sociedade consumista – acabamos por ir cultivando tal característica aos poucos, como a maior parte das civilizações ocidentais. O interessante é que ao mesmo tempo vemos adultos buscando serviços da conhecida “indústria do bem-estar”.

Jovens seduzidos pelos fast foods, docerias e tantas outras “facilidades culinárias”, deixando de lado os exercícios físicos e os bons momentos de lazer saudável de lado. Mais tarde, transformam-se em adultos preocupados em recuperar aquilo que já perderam, correndo atrás de acompanhamento alimentar, yoga, caminhadas e academias

É perceptível que os últimos perceberam os excessos que cometeram quando jovens e agora querem corrigi-los, então, por que não educarmos nossos jovens para melhor saberem conduzir sua alimentação desde já, em vez de deixá-los arrepender-se e ter que, mais tarde com muitos gastos e esforços, tentar correr atrás da “saúde perdida”?

Dois dos distúrbios alimentares que mais afetam nossos jovens são as crises de anorexia e os riscos da obesidade, entretanto os problemas não se restringem a somente estes dois.

Estudos do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, demonstram que quanto mais altos os fatos de risco de doenças cardiovasculares nos estágios iniciais da fase adulta, maior a concentração de cálcio no coração, o que pode ser usado como indicativo de possível desenvolvimento posterior de doença coronariana.

Tais fatores de riscos e doenças cardiovasculares são desenvolvidos ao longo de anos de uma vida desregrada, sem exercícios físicos e/ou com uma dieta muito mal controlada.

Infelizmente, esses não são problemas fáceis de resolver após muito tempo de descuido, portanto, quanto antes nossos jovens se conscientizarem, melhor para a saúde deles.

Luciana, nutricionista formada pela Unisinos (RS), cita o fato de que uma boa dieta alimentar (podemos completar com “acompanhada por atividades físicas e um convívio social saudável”) a partir da infância pode reduzir muito o risco de contrair certos problemas, como a osteoporose.

Vale lembrar que não adianta buscar mudanças bruscas: nenhum jovem vai dispensar todos os lanches gordurosos e doces e passar a digerir somente saladas, frutas e verduras – busque um ponto de equilíbrio. No caso de crianças, recompense com deliciosas sobremesas (principalmente se elas forem saudáveis 😉  ) sempre que elas comerem certa quantidade de frutas e verduras (e lembre-se: crianças comem mais facilmente frutas que verduras, devido ao doce sabor que a maioria das primeiras apresenta).

Bem, esperamos que o recado esteja dado. Os cuidados com a dieta alimentar devem ser uma constante em nossas vidas, se não quisermos contrair problemas posteriormente.

Referências Bibliográficas

Se você gostou do que discutimos aqui, você pode acessar as seguintes referências e estender seu conhecimento:

REAL, Luciana V, Hábitos Alimentares dos Jovens, disponível em http://www.alemanha-atual.de/gastronomia/index.php?option=com_content&task=view&Itemid=154&id=137

TORRES, Andréia, Os Jovens e o Risco Cardiovascular, disponível em http://andreiatorres.blogspot.com/2007/04/os-jovens-e-o-risco-cardiovascular.html