Os Riscos da Obesidade Infantil

Nos Estados Unidos, país símbolo do consumismo exagerado bem como da ingestão das frituras, guloseimas e fast foods indiscriminadamente, a obesidade infantil já é considerada uma “crise nacional” devido às proporções que vêm alcançando. Infelizmente, o Brasil não está muito atrás e também nossos jovens já correm mais riscos quanto à sua saúde devido à obesidade.

Como já comentamos anteriormente, a obesidade trata-se de um problema sério de saúde relacionado à alimentação e que deve ser muito bem vigiada, pois é comum pessoas obesas desenvolverem uma infinidade de outros problemas que podem agravar ainda mais sua situação.

E se a obesidade já é algo muito ruim para um adulto, imagine para uma criança, que ainda está em formação quanto aos seus hábitos alimentares, bem como quanto ao seu organismo como um todo.

Se já há muitos problemas quanto à obesidade quando falamos de jovens em geral, o que dizer dos riscos de obesidade infantil?

Fatores que podem desencadear a obesidade infantil

Assim como no caso de jovens e adultos, três dos principais motivos para o desenvolvimento de um quadro de obesidade na infância são o estilo de vida adotado pela criança, a predisposição genética e seus hábitos alimentares. Sendo assim, alguns dos itens a serem observados são:

  • A sedentarização da criança, que, geralmente por não ser estimulada por familiares e/ou na escola, não compreende a importância da prática dos exercícios físicos;
  • A falta de controle sobre a sua dieta alimentar, que leva a criança a consumir muitas frituras em fast foods bem como outras guloseimas, não ter algum controle sobre os horários de suas refeições, assumir uma dieta muito rica em calorias, etc.
  • Ocorrência de problemas de obesidade com familiares próximos;
  • Fatores psicológicos, como ansiedade ou depressão.

Recomendações no combate à obesidade infantil

  • Em primeiro lugar, observe o que é recomendado de acordo com a faixa etária da criança. Por exemplo, escrevemos um artigo sobre a alimentação do pré-escolar que pode ser empregada até os primeiros anos de convívio escolar da criança. É importante levar isso em consideração, pois com o passar do tempo as recomendações para a dieta de uma pessoa sofre leves alterações de acordo com sua idade e atividades cotidianas desenvolvidas;
  • As refeições devem ser reguladas, com horários bem definidos;
  • Como sempre, frutas, verduras e legumes são muito bem vindos, pois contêm muitas fibras, vitaminas e sais minerais. Incentive o consumo de frutas por meio de sucos e lanches contendo as mesmas, bem como o consumo de verduras e legumes por meio de belas saladas;
  • Evitar alimentos gordurosos;
  • Beber bastante água (cerca de dois litros), pois a hidratação ajuda no controle de diversas funções metabólicas importantes em nosso  organismo;
  • A criança deve praticar algum tipo de atividade física, como um esporte, dança ou brincadeiras em grupo que envolvam muitos movimentos com todo o corpo;
  • Incentive o pequeno desde cedo a se interessar por conhecer os benefícios que há numa alimentação bem balanceada, assim, ele próprio será o primeiro a vigiar aquilo que come;
  • Todos devem estar envolvidos com a importância do bem-estar: não adianta nada querer que a criança não seja obesa quando seus pais são e nada fazem para mudar essa situação, pois pouco incentivo ela terá para reverter o quadro. Sendo assim, todos deveriam compartilhar do mesmo interesse e lutar para manter a boa forma física e mental – e você pode demonstrar isso ao seu filho começando pelo preparo de alimentos saudáveis não somente para ele, mas sim para toda a família;
  • E evite o uso de dietas rigorosas, que além de serem bastante ineficientes, podem frustrar o paciente, o que dificultará e muito para conseguir-se bons resultados.

Referências Bibliográficas Externas

NUTRIÇÃO VIRTUAL, Fatores que influenciam na obesidade infantil

BOA SAÚDE – UOL, Obesidade: O que deve e o que não deve ser feito

FIO CRUZ, Obesidade infantil e na adolescência