No Brasil, há um certo descaso quanto às autoridades bem como quanto à população em relação à obesidade no Brasil: Enquanto muito se ouve falar a respeito do combate à dengue (quase mensalmente), não se vê os mesmos cuidados quanto a outros problemas que assolam não somente o Brasil, mas o mundo todo, como é o caso da obesidade. Consequência: nossa população está ficando cada vez mais gorda e importando-se cada vez menos quanto a isso, esquecendo-se dos riscos que isso representa para a saúde.
Poder-se-ia perguntar, por exemplo, como tal distúrbio pode ser combatido. Bem, talvez com políticas de conscientização sobre os riscos que tal doença pode representar ao nosso organismo. Entretanto, ao mesmo tempo, podemos nos perguntar: será que resultará algum impacto positivo disso? Isto é, nós todos não já sabemos quais são como se desenvolve tal distúrbio e quais são os riscos envolvidos?
Além do mais, até mesmo quanto à pesquisa possuímos resoltados bastante “inconclusivos”: faltam estudos, por exemplo, capazes de comparar os níveis de sobrepeso ou obesidade com os níveis de conhecimento em nutrição e boas práticas alimentares junto a jovens e adultos, a fim de determinar se a conscientização por meio das escolas poderá surtir realmente um bom efeito ou não.
CURIOSIDADE: Um grande vilão do tratamento da obesidade é a dependência psicológica que muitas vezes é desenvolvida no indíviduo, que associa a satisfação e bem-estar ao ato de comer.
E se estamos com tantos problemas quando falamos de jovens e adultos, o que podemos dizer então a respeito do problema da obesidade infantil? Sabemos que durante a infância é necessário um maior cuidado quanto à alimentação, principalmente porque as crianças são muito mais suscetíveis a certas guloseimas como balas, salgados e refrigerantes. Sem o desenvolvimento de campanhas adequadas é bem provável que tenhamos mais tarde jovens com problemas de má nutrição ou estarem acima do peso.
Esse trata-se de um problema que deveria preocupar a todos, mas infelizmente isso não ocorre. Quem não apresenta tal quadro clínico muitas vezes encara esse problema como algo distante, que jamais poderá acontecer a ele ou a alguém próximo, mas está enganado e essa postura somente propicia ainda mais a falta de políticas públicas de controle da mesma. É necessário, assim, que todos participemos e exijamos melhores políticas públicas para controle de um tipo de doença que é responsável pelo desenvolvimento ou agravamento de tantas outras, como hipertensão ou diabetes.
DICA: Ter uma alimentação saudável pode contribuir não só para a prevenção da obesidade, mas também de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer e outras enfermidades como o diabetes.
Entretanto, não podemos também somente culpar governo e autoridades competentes pelo atual estado da obesidade no Brasil. O problema também está em nossas casas, em nossos lares. É necessário que cultivemos em nossas famílias hábitos alimentares saudáveis, tal que os filhos aprendam em casa o valor de uma boa alimentação. E não estamos falando somente de ouvir falar bem sobre a alimentação saudável, estamos falando sobre praticá-la, isto é, ter sobre a mesa alimentos realmente saudáveis e que contribuam para a manutenção da boa forma.
Pais devem incentivar seus filhos a praticar atividades físicas e esportes. Há uma quadra de futebol próxima à sua casa? Que tal marcarem um jogo de futebol no final de semana? Há uma piscina no condomínio ou casa em que moram? Ótimo, que tal dispensar o churrasco e promover uma competição de natação amistosa? Há muitas formas de incentivar a prática de exercícios físicos e ainda assim desfrutar de bons momentos de lazer.