Alimentação na osteoporose

Já é de consenso da grande maioria das pessoas que o comportamento alimentar adotado pelos indivíduos exerce uma grande influência na melhora ou no agravamento de determinados tipos de patologias. No caso específico da osteoporose que é uma enfermidade que se caracteriza basicamente pelo desgaste dos ossos com o avanço da idade, a alimentação na osteoporose deve ser apropriada durante toda a vida do indivíduo para que ele venha evitar não só essa mas outras doenças.

Dieta à base de cálcio

Todos os alimentos que são consumidos, em especial os que são fontes de cálcio atuam diretamente sobre a estrutura óssea do corpo dos indivíduos, fortalecendo e prevenindo ou diminuindo os sintomas clínicos da osteoporose. Por isso, aqueles que ainda não adotaram uma dieta rica em cálcio, e que já estão em uma faixa etária acima de quarenta e cinco anos, na qual há uma maior incidência da enfermidade, deve ficar atento para tentar evitar esse tipo de problema através de uma alimentação adequada.

De acordo com institutos de pesquisas norte-americanos a ingestão adequada é de cerca de 1g para indivíduos na faixa etária de dezenove a cinquenta anos, e acima dessa idade o consumo deve ser de 1200 mg, pois com o passar dos anos o corpo humano acaba perdendo a capacidade de absorção de alguns minerais importantes à sua sustentação, entre um dos mais importantes está o cálcio. Pesquisas científicas adicionais revelaram que a grande maioria das pessoas de todas as partes do mundo não chega a consumir nem cinquenta por cento do que é aconselhado pela comunidade científica, daí o aumento dos casos de osteoporose em vários países em pessoas em idade avançada.

Sugestões para auxiliar no consumo de alimentos ricos em cálcio

De acordo com profissionais da área de nutrição e nutrologia, existem algumas dicas para que as pessoas possam aumentar seu consumo de cálcio desde que adotem uma dieta adequada e sigam determinadas orientações básicas, como por exemplo:

– Tente na medida do possível substituir a maionese que é usada nos temperos de sanduíches ou de comidas por um iogurte natural;
-Quando a pessoa desejar misturar achocolatados ou então cereais deve sempre que possível fazer uso de leite;
-No momento de saborear um delicioso café, a pessoa deve sempre que possível adicionar leite de preferência desnatado nele, e não utilizar cremes de outros produtos que não sejam derivados do leite;

 O papel dos derivados do leite na produção de cálcio

De acordo com especialistas na área de nutrologia e nutrição, o leite e seus derivados, como por exemplo, queijos e iogurtes são alimentos ricos em cálcio. Em média se a pessoa ingerir um copo de 250 ml de leite por dia vai consumir cerca de trezentos miligramas de puro cálcio. No caso dos queijos, cinquenta gramas do tipo cheddar têm cerca de 300 mg, e os iogurtes não ficam atrás, pois um pote de 250 ml do tipo natural, sem adição de gordura tem cerca de 400 mg. Para quem possui o problema de intolerância à lactose, ou tem receio de aumentar o peso corporal em virtude da ingestão de alguns tipos de queijos que contém o mineral cálcio, mas ao mesmo tempo tem um alto teor de gordura, existem outras opções de alimentos. É o que vermos a seguir.

Opções de alimentos não derivados do leite que fornecem cálcio ao organismo

Os especialistas da área de nutrição orientam que para aquelas pessoas que tem problemas de intolerância a lactose ou que não gostariam de aumentar seu peso corporal com a ingestão de derivados de leite para obtenção de cálcio, existem outros alimentos que podem suprir o organismo do mineral da mesma maneira sem os riscos que envolvem os laticínios, por exemplo:

– Ingestão de alimentos não cozidos: Segundo os profissionais da área quando as pessoas consomem alimentos crus como frutas, grãos, vegetais e até peixes, por exemplo, conseguem ingerir cálcio na mesma quantidade com se estivessem consumindo laticínios, algumas desses alimentos são:

Frutas: Algumas frutas como ameixas e figos tem o seu sumo rico em cálcio;
Vegetais: espinafre, repolho, alface, brócolis;
Grãos: feijão, soja, leite de soja, tofu;
Amêndoas, nozes, castanhas de caju, avelãs;
Sardinha e salmão, além de serem fontes de cálcio são ricos também em Vitamina D.

A suplementação de cálcio pode ser orientada por especialistas em alguma etapa da vida das pessoas, no entanto, segundo os próprios profissionais a ingestão desse importante mineral através da alimentação natural é a melhor opção com certeza.

Por Salete Dias