Olá a todos!
Acredito que o melhor título para este tópico seria: Melhorando a sua capacidade de compreensão, escrita e pronúncia da língua inglesa. Mas vamos deixar de lado as formalidades, não? 🙂
Alguns devem se lembrar que no início deste blog eu publiquei um tópico chamado O Fim da Torre de Babel: a adoção de um idioma mundial.
Curioso como sou, decidi fazer uma varredura em revistas, Internet e entrevistas com algumas pessoas para saber quais as opções hoje em dia possuímos para “turbinar o nosso inglês”.
Para nossa sorte, posso dizer que só não aprende quem não quer (ou melhor dizendo, quem não tem tempo e/ou dinheiro – e como já dizia um amigo, não existe tempo, existem prioridades, então se você não tem tempo, no momento não está priorizando o inglês 😉 ).
Para facilitar, já aviso que aqui mesmo na página você encontra links para aprender mais e até mesmo inscrever-se em uma destas formas de curso. Caso não esteja vendo links extra sobre o assunto, clique aqui para recarregar a página e ver se consegue algum. 🙂
Vamos então enumerar o nosso querido “achado”:
Intercâmbios ou cursos de inglês no exterior
Uma forma de melhorar seu vocabulário, bem como a compreensão, é por meio de intercâmbios, isto é, indo passar uma temporada em um país onde a língua que se quer aprender é fluente, pois assim você não estará aprendendo inglês “em uma horinha nos fins de semana”, mas sim vivendo (e convivendo com) a língua.
A maior vantagem é que você com certeza vai sair seguro de ter aprendido muito em pouco tempo.
A maior desvantagem é o preço: sai em torno de R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00 uma temporada de um a dois meses (e nem vá pensando em passar menos de um mês, pois o efeito será muito reduzido!).
Além disso, é interessante que o aluno já chegue lá com alguma base mínima em inglês, caso contrário será muito mais complicado (e caro) o aprendizado. Dois a três anos de inglês cursados anteriormente já dão conta do recado.
Cursos de Imersão
Aqui encontram-se os cursos onde todos os alunos são reunidos em algum lugar (sem necessidade de viagem ao exterior) onde passarão alguns dias falando, ouvindo e treinando única e exclusivamente a língua inglesa.
Esta é uma outra opção com efeitos muito rápidos, porém com preços também salgados. O valor médio por dia fica em torno de R$ 1000,00 (encontramos, entretanto, um valor mais em conta na Celil).
Aqui também se exige um bom nível de inglês (geralmente nível intermediário no idioma).
Curso Intensivo
Bem mais parecido com o tradicional curso de inglês, só que, aqui, o número de horas em sala de aula por semana, bem quanto às exigências é maior.
Um bom curso intensivo pode custar na faixa de R$ 850,00 por mês. Bem mais em conta que os anteriores, não? É, mas os efeitos também não serão tão rápidos.
Neste aqui, qualquer um pode ingressar, independente de seu atual nível de interpretação do idioma.
É indicado se você não pode fazer os tradicionais cursos de inglês (que duram geralmente mais de três anos), mas não tem como gastar o tanto que é necessário nas opções anteriores.
Não é necessário ir muito longe para saber acerca deste tipo de aprendizado não: procure informar-se nas escolas de inglês de sua cidade, pois muitas delas oferecem tal modalidade.
Curso Tradicional
Sim, a clássica abordagem: uma hora de aula didática e/ou uma ou duas horas de conversação por semana ainda é bastante requisitada.
Primeiro, porque é a opção mais barata e de fácil acesso a todos. Segundo… Convenhamos, esta é a mais barata e de fácil acesso e por isso muitos de nós acabam ficando com ela, pois se tivéssemos condições financieras de fazer um intercâmbio já o teríamos feito, não? 😉
O preço varia muito de escola para escola dentro da faixa de R$ 100,00 a R$ 200,00.
As escolas mais conhecidas são Wizard, Cultura Inglesa, CCAA, FISK, PbF (Pink and Blue Freedom) e British and American. No British and American, o curso possui duração de um ano e meio, nas demais o curso leva vários anos.
Se você dispõe de tempo e VONTADE de aprender, escolha um bom curso com uma boa duração (de alguns anos) e estude com afinco. Digo VONTADE mesmo porque muitos são os que entram nesses tipos de cursos, passam anos estudando e, no fim das contas, ainda está com aquela compreensão do tipo “the book is on the table” e só!
Algo que aprendi quando estudei dança de salão (sim, quando fui morar em Belo Horizonte decidi aprender a dançar Forró ao modo deles 😀 ) é que para cada hora de aula na escola, devemos treinar outras cinco em casa. Se você fizer isso, com certeza seu aprendizado será muito bom!
Cursos pela Internet
Uma pequena variação na anterior, agora nós podemos estudar também pela Internet, ou seja, na comodidade do seu lar.
Os preços giram em uma faixa próxima dos cursos à distância, mas um pouco mais baixos.
Cada curso possui seus próprios recursos, que são geralmente vídeos, áudio (podcasts), imagens e textos. O acompanhamento feito por um professor é online, por meio de conversações.
Um colega meu está fazendo esta modalidade e está gostando muito de seu curso. Ele diz que a principal vantagem é realmente poder fazer em casa na hora em que puder. E para quem trabalha e precisa estudar, sabe que isso é algo realmente muuuuito bom (e que muitas vezes acaba até compensando o preço).
Além disso, outro atrativo é que muitos desses sites de cursos de inglês oferecem a possibilidade de cadastro de e-mails, tanto para quem é quanto para quem não é aluno, a fim de receberem dicas, lições e materiais gratuitos por e-mail periodicamente.
Já assinei meu e-mail e, mesmo que eu não vá até o site deles, gosto de fazer os testes que enviam por e-mail, bem como ler as charges em inglês (são muito divertidas e ajudam-no a mensurar sua compreensão textual).
A dica que dou é, então, entrar em algum desses sites de cursos de inglês e dar uma checada para ver se o preço vai bem com o seu bolso. Claro, não se esqueça de olhar também o estilo do curso, qual a flexibilidade que eles oferecem, quais o recursos oferecidos, etc.
Auto-Didática
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Sim, isto não é curso, mas não podia deixar de falar disto, já que é algo que por vezes eu pratico e sei por experiência própria que você pode estudar assim.
Em primeiro lugar, estudar como auto-didata não quer dizer que você não vai gastar dinheiro – se você vai estudar sozinho, é bom se preparar para ter que adquirir o material, estudar e, o maior problema, não ter o acompanhamento de um especialista. :S
Eu estudo assim porque, no momento, não estou conseguindo tempo nem mesmo para os cursos online. Na verdade, eu estudAVA, pois estou sem tempo até mesmo para estudar assim aqui em casa. 🙁
Se você quer saber, acredito que o estudo auto-didático já está presente nas outras formas de aprendizado, principalmente nos cursos tradicionais e cursos pela Internet, uma vez que você precisa estudar bastante sozinho para praticar.
Estudar sozinho é complicado, requer MUITA disciplina, paciência e saber que deverá empregar os recursos adequados. Eu, por exemplo, busco adquirir literatura estrangeira (preferencialmente os livros que possuem CD de áudio – que serão convertidos em MP3 para que eu possa por em meu mp3 player e ouvir trocentas vezes por dia :S ) de qualidade.
Já vou avisando que não adianta esperar muito algo do tipo “procurar no Google curso completo de inglês gratuito e de qualidade” e achar material realmente válido e de graça (acabei de por isso aqui e todos os links que apareceram foram de cursos pagos).
A maior vantagem que acho nisso é quando você concilia isso com algum dos outros cursos, como uma forma de melhorar, de ampliar os seus horizontes. 🙂
Como recursos para estudos você pode empregar: vídeos, músicas, podcasts, textos, imagens, etc. É um verdadeiro vale-tudo!
Bem, aí estão todas as formas de estudos da língua inglesa que encontrei. Agora você não pode mais dizer que não sabe por onde começar: comece decidindo-se como vai querer estudar inglês.