Confie em mim. Esta é a chamada no título deste livro de ficção que traz uma mensagem muito simples, porém importante, que também se encontra sintetizada na capa do livro: até onde você iria por amor à sua família?
Bem, este é o dilema enfrentado por uma família americana ao ficar cada vez mais preocupada com o comportamento de Adam, seu filho, que está cada vez mais estranho, principalmente após o suicídio de seu melhor amigo, Spencer. Enquanto isso, a mãe de Spencer sofre muito com a perda do filho, tentando entender o que poderia ter feito diferente para tê-lo ainda ali, ao seu lado.
Aos poucos, a trama começa a enveredar por meio de espionagens com o intuito de proteger aqueles que estão por perto e todos começam a indagar-se: será que isso tudo é certo? Será que não deveríamos somente confiar e esperar? Eis que, nesse momento, mensagens muito suspeitas começam a chegar ao computador de Adam. Ao mesmo tempo, a mãe de Spencer encontra provas de que Spencer talvez não estivesse sozinho na noite em que se suicidou. Essas duas centelhas acendeu o pavio de uma bomba.
Enquanto isso, em outro lugar naquela cidade, uma mulher é assassinada brutalmente. O motivo ainda é desconhecido. Aparentemente sem ligações, aos poucos essas três histórias vão se unindo em um grande emaranhado de mistério e auto-questionamento.
Confie em mim trata-se de um livro bastante intrigante e ao mesmo tempo assustador por falar sobre algo tão próximo de nossa realidade quanto é o uso da tecnologia para monitorar e espionar ao mesmo tempo em que fala sobre problemas sociais, como drogas, violência e falhas na comunicação em família.