Segundo uma pesquisa científica dos Estados Unidos, o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial em crianças e adolescentes naquele país aumentou 27% em um período de doze anos. São dados alarmantes e apontam como principais vilões o aumento do índice de massa corporal, tamanho da circunferência do abdômen e consumo excessivo de sódio.
O estudo aponta ainda os riscos que tal doença pode representar na vida das crianças e adolescentes. Trata-se de uma doença silenciosa, que geralmente é diagnosticada em um estágio muito avançado. E como, para o senso popular, adultos e idosos é que são os principais alvos de tal doença, acabam por ignorar a possibilidade das crianças e adolescentes desenvolverem tal quadro.
Hoje, no mundo, a hipertensão arterial já atinge um em cada três adultos. Com essa informação agora, novos estudos são realizados com o intuito de identificar quais os principais hábitos de crianças e adolescentes que levam aos fatores responsáveis pela hipertensão em um público tão jovem.
Na opinião de especialistas em cardiologia, apesar de tal estudo retratar o perfil da população infantil dos Estados Unidos, o Brasil não se encontra muito atrás. O número de casos de obesidade infantil aqui também é bastante grande e o consumo médio de sal no Brasil geralmente é o dobro do recomendado pela OMS.
Entretanto, no caso de crianças e adolescentes, 80% dos casos de hipertensão não provêm de problemas na alimentação, e sim de cardiopatias e outros problemas de saúde que podem levar a tal quadro clínico.
Fica então a dica para que pais, professores e demais pessoas responsáveis pela educação e proteção das crianças e adolescentes redobrem sua atenção quanto à saúde dos mesmos.