Um bom dia a todos!
Desculpe-nos demorar muito a retomar este tema tão importante e urgente hoje em dia, mas como devem ter percebido, há muitas coisas a se discutir aqui e anda temos, a partir de agora, nosso rebento a cuidar. 🙂
Vamos agora falar do que nos interessa aqui: os riscos da obesidade, bem como devemos preveni-la.
Antes de mais nada, este texto trata-se de uma extensão a outro que já escrevemos aqui e que vocês podem ler na página Os Riscos da Obesidade – Parte 1.
Como já falamos, em linhas gerais, o que é obesidade, os problemas que ela vem causando e algumas orientações para que você possa cuidar-se, vamos agora trazer algumas novas recomendação sobre o que se pode fazer (ou não):
Cuidado com os adoçantes
O uso de adoçantes, quando não bem administrado, pode representar um perigo, pois o mesmo, de acordo com o tipo de açúcar que contém, pode acabar contribuindo com o ganho de peso, uma vez que a pessoa pensa que está adquirindo menos calorias quando na verdade não está. Além disso, temos uma tendência errônea para, sempre que algo nos oferece menos, querer mais, em outras palavras, pelo fato de algo conter menos calorias, acabar consumindo mais, levando a engordar do mesmo jeito (ou pior, dependendo de quais são as substâncias envolvidas).
Cuidado com o que você come por aí
Muitas vezes, com a desculpa de que não temos tempo para ir comer em outro lugar ou por um preço mais baixo, acabamos seduzidos pelos fast foods: eles são saborosos, não demoram muito a ser preparados e possuem muitas vezes preços bem em conta.
Entretando, há um preço a se pagar – eles aumentam os riscos de obesidade (como acontece hoje nos Estados Unidos) bem como de colesterol alto.
Não queremos que você nunca mais coma em um fast food: de vez em quando (veja bem o que eu disse: DE VEZ EM QUANDO) não faz mal a ninguém. Mas você precisa ser o seu próprio “vigilante do peso” e não deixar-se exagerar, caso contrário, você poderá estar colocando uma bomba-relógio dentro do seu próprio organismo.
Mude sua rotina alimentar
Mudar no seu dia-a-dia o horário em que se alimenta, bem como o tipo de alimentação, número de refeições, quantidade em cada uma delas, etc. ajuda bastante na manutenção da boa saúde e da boa forma.
Se você já está cansado(a) de fazer esta ou aquela dieta e elas nunca darem certo, aconselho você ler nosso artigo sobre o porquê das dietas não darem certo e, assim sendo, aconselho-o a ir reeducando-se aos poucos.
Muita atenção aos condimentos alimentares utilizados
Pesquisas recentes estão mostrando que devemos ter maior cuidado com os tipos de condimentos, temperos e outras substâncias que usamos para dar mais sabor à nossa comida.
Um exemplo deles são os temperos e alimentos preparados com o glutamato monossódico: muito, muito mais saborosos, entretanto algumas pesquisas já apontam que pessoas que ingerem maior quantidade de glutamato monossódico eram três vezes mais suscetíveis à obesidade.
Onde podemos encontrar o glutamato monossódico? Em muitos lugares, tanto nos alimentos industrializados “pronto para o consumo” (aqueles que só precisam ir ao forno e pronto), como temperos que utilizamos em nossos alimentos, e também em fontes de origem animal ou vegetal.
Perceba que o glutamato monossódico ainda é considerado inofensivo para o organismo e realmente o é, uma vez que ele não é tóxico. Entretanto como já temos pesquisas recentes apontando tais indícios, é bom já “ficarmos de olho” para não sermos pegos de surpresa, não é?
Novamente, pratique exercícios físicos!
Sim, eu sei que já comentamos sobre isso na parte 1 sobre obesidade, mas sempre é importante reforçar, principalmente aquilo que é causa de tantos problemas para a maior parte das pessoas.
Praticar exercícios faz bem ao seu organismo e não deveria nunca ser esquecido. Se você acredita que não consegue praticar muitos exercícios, não há problema: vá fazendo aos poucos. Com o tempo, vá melhorando o rendimento. Só não vale ficar parado!
Bem, desta vez não vamos nos prolongar muito neste artigo, até porque os cuidados que devemos ter com nosso peso não precisam ser todos empregados de uma única vez: aos poucos, “devagar e sempre”, é a melhor forma de alcançar resultados duradouros.
E só queria lembrar que tudo o que apontamos aqui não serve somente para pessoas consideradas gordas ou obesas, mas também para quem ainda se encontra na faixa normal de peso, pois sempre é importante cuidarmos de nosso corpo e de nossa saúde, não acha?
Bem, até outra hora e não se preocupem: teremos, sim, uma terceira parte deste texto para irmos orientando-o aos poucos.