Descrição
A vitamina k é um termo genérico utilizado para se referir a uma constituição de substâncias relacionadas com a coagulação sangüínea, com propriedades anti-hemorrágicas.
Suas principais funções são:
- Síntese de proteínas presentes no plasma, ossos, rins e outros tecidos;
- Necessária para se processar a coagulação sangüínea;
- Proteção contra hemorragias internas.
Conseqüências de sua deficiência
- Aumento no tempo necessário para coagulação;
- Risco de hemorragias descontroladas;
- Sangramento na pele, no nariz, ferida ou estômago;
- Doença hemorrágica do recém-nascido: esta doença pode ocorrer por vários fatores relacionados à ausência de vitamina k no organismo do recém nascido. O leite materno é uma fonte escassa dessa vitamina e o fígado do recém-nascido ainda não está desenvolvido para atender as necessidades relacionadas à coagulação sangüínea ou ainda pode ocorrer uma falha na transmissão de gorduras pela placenta, incluindo a vitamina K que é lipossolúvel. Recomenda-se então uma dose profilática intramuscular de vitamina K, na primeira hora de vida.
Conseqüências de seu excesso
Poucos são os casos relacionados à hipervitaminose K, já que os alimentos contém pequenas quantidades dessa vitamina.
No recém-nascido e infante pode causar anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia (em mães ou recém-nascidos que receberam administração de menadiona – uma forma de vitamina K, conhecida como K3).
Alimentos ricos em vitamina K
Em maiores quantidades:
- Vegetais folhosos de cor verde-escuro – couve, alface, etc.;
- Repolho;
- Fígado de boi e porco;
Em menores quantidades:
- Cereais;
- Frutas;
- Leite de vaca, manteiga e queijo;
- Óleos vegetais.
Esses alimentos têm baixos teores de vitamina K, porém significantes.
Referências Bibliográficas
Ciências Nutricionais, de J. E. Dutra-de-Oliveira e J. Sérgio Marchini
MANUAL MERCK, Deficiência de Vitamina K
EMEDIX, Vitamina K