A falta de apetite infantil é uma queixa constante das mães de crianças entre 1 e 6 anos de idade. Muitas das vezes enquanto bebê, a criança apresentava uma melhor alimentação em termo de quantidade e após completar um aninho ou mais, a criança começa a rejeitar os alimentos. Surge então uma grande preocupação por parte dos pais que costumam procurar os profissionais de saúde na tentativa de resolver o problema. No entanto, muita das vezes a criança encontra-se dentro do peso e estatura adequada para a idade e a preocupação dos pais deve ser amenizada pelo profissional de saúde, em contrapartida outras crianças encontram-se com déficit de peso e estatura, logo devem realmente ser acompanhadas por um profissional.
Vale ressaltar a importância da amamentação nos seis primeiros meses de vida, a amamentação é importante para evitar diversos tipos de doenças bem como garantir um bom desenvolvimento da criança. Ela serve também para prevenir problemas relacionados às alergias alimentares, evitar a obesidade, infecções, enfim, a amamentação contribui muito para a formação de uma criança saudável. No entanto, a partir dos seis meses, faz-se necessário introduzir a alimentação complementar, pois a amamentação por si só, não é capaz de suprir as necessidades nutricionais da criança. A alimentação complementar geralmente é bem aceita pela maioria das crianças, no entanto com o passar do tempo, algumas tendem a apresentar uma falta de apetite que contribui muito para a preocupação dos pais.
Falta de apetite infantil
A falta de apetite infantil geralmente leva os pais a buscarem auxílio em pediatras ou nutricionistas, nesse momento é importante o profissional identificar se realmente a criança encontra-se com problemas que possam confirmar essa afirmação dos pais. Isso porque, algumas vezes, os pais criam um problema que não existe ou contribuem para a falta de apetite e até mesmo supervalorizam essa prática, tornando-a ainda pior. Para identificar esse fato, é importante atentar-se para alguns fatores:
- Muitas vezes a mãe oferece uma quantidade de comida superior as necessidades e capacidade gástrica do filho;
- A oferta de prêmios em troca da realização da refeição, contribui para piorar o problema. Muitas mães oferecem passeios, doces, entre outras coisas para que a criança possa comer;
- Comidas que não são saborosas e nem atrativas contribuem para a falta de apetite infantil;
- Algumas crianças não comem para chamar atenção, dessa forma quando os pais ficam aflitos porque a criança não comeu, contribuem para que esse fato se agrave;
- O oferecimento constante de papinhas batidas no liquidificador, contribui para que a criança não reconheça o sabor dos alimentos e consequentemente não desenvolva o seu paladar. Em consequência disso, a criança passa a não se interessar pelos alimentos;
- A variedade alimentar é importante em qualquer dieta, por isso quando os mesmos tipos de alimentos são oferecidos à criança frequentemente, ela poderá rejeitá-los;
- Muitas crianças não realizam as grandes refeições pois passam todo o dia fazendo pequenos lanches e quando chega a hora do almoço ou jantar a criança está sem fome.
A partir dessas orientações que forem dadas, pode-se elaborar estratégias para evitar a falta de apetite infantil. É importante variar a alimentação, evitar os lanches constantes, não demonstrar tanto desespero perante a recusa da comida, não oferecer prêmios e recompensas para incentivar que a criança coma; enfim, algumas simples atitudes podem refletir positivamente na postura das crianças quanto aos alimentos.
Vale ressaltar que é sempre importante procurar um profissional da área de saúde para auxiliar na resolução desse problema. Quando as crianças são privadas de nutrientes importantes, elas podem apresentar sérios riscos a saúde e comprometimento do seu desenvolvimento, o profissional pediatra ou nutricionista deverá escolher qual o melhor caminho para resolver o problema e também poderá avaliar a necessidade de utilização de suplemento alimentar.