Você sempre quis investir mas não sabe ao certo como fazer a análise de ações estudadas? Não se preocupe, este é um problema que todos, principalmente quem está começando a investir, enfrentam. E a dica para resolver esse impasse pode vir dos especialistas em mercado de ações.
Como todos sabem (ou deveriam saber) os preços das ações variam de acordo com os eventos envolvendo a empresa relacionada e seus concorrentes. Um escândalo na diretoria executiva da empresa? Os preços podem cair. Safra com produção recorde? Os preços podem subir. E assim por diante.
Percebam a existência do “podem”. É impossível prever com exatidão o que irá acontecer quanto ao valor de uma ação – não podemos prever as coisas que acontecem em nossa vida, o que dizer então daquelas que acontecem em uma grande multinacional? Entretanto, a análise cuida justamente de apontar a direção que, a partir dos dados atuais, parece ser a mais viável.
Há duas principais vertentes: a análise fundamentalista e a análise gráfica (ou técnica). Vamos falar agora, rapidamente, sobre cada uma delas.
Análise fundamentalista
Como o próprio nome prega, é baseada em fundamentos, argumentos, isto é, eventos acontecidos ou que acontecerão e nas consequências dos mesmos.
Nos exemplos que nós citamos acima, falamos sobre acontecimentos (o escândalo administrativo e a alta produção) e é baseado nesses argumentos que os fundamentalistas visam descobrir se o valor de uma ação irá subir, cair ou manter-se.
Quem busca o apoio da análise fundamentalista precisa, então, aprender a compreender o que cada acontecimento pode significar para a saúde financeira da empresa e de suas ações.
Análise Gráfica (ou Técnica)
Na análise gráfica, por outro lado, não se estudam os eventos ocorridos com a empresa, mas tão somente só os gráficos dos valores das ações, assumindo-se que os mesmos possuem informações suficientes para que se possa compreender qual deverá ser a tendência dos valores.
A análise gráfica busca enquadrar uma parte do gráfico em algum dos tipos previamente conhecidos a fim de determinar como o mesmo deverá comportar-se. Canal de alta, canal de baixa, triângulo, retângulo e formação OCO (ombro-cabeça-ombro) são alguns dos termos que podemos ouvir neste tipo de análise.
Há diversos blogs e sites exibindo análises gráficas de ações, bem como há diversos veículos de comunicação abordando análises fundamentalistas. E agora, em qual se apoiar?
Qual tipo de análise escolher?
Você pode escolher aquela que lhe parecer mais conveniente ou optar por ambas, combinando os resultados de ambas as análises e tomando decisões a partir delas. Você pode, por exemplo, somente tomar uma atitude quando ambas entrarem em um acordo, permanecendo indiferente sempre que elas se contradizem.
Como dissemos, são instrumentos para análise, o que significa que não há como garantir 100% de seus resultados.
Acho interessantes ambas e aos poucos vou lendo sobre elas, mas para aqueles que não possuem muito tempo para se dedicar somente a análises e balanços (como é o nosso caso), acredito que Os princípios de investimento de Warren Buffet podem ajudar bastante!
E você, como prefere fazer análise de ações? Diga-nos, estamos curiosos! 🙂